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A Revolução do Céu (Primeira parte)

A Revolução do Céu

(Primeira parte)

“Vim lançar fogo na terra; e que mais quero, se já está aceso?”

Lucas 12:49

A personalidade de Jesus derrubou a antiguidade, e seu nome foi associado a toda novidade e renovação. Ele veio como Ele mesmo disse “para que tenhamos vida, e a tenhamos com abundância” João (10:10). Jesus é uma revolução que desceu como raio dos Céus. É aquele “som que veio do céu de repente, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa” no dia de Pentecostes, é “aquelas línguas repartidas de fogo que foram vistas naquele dia” Atos 2:2-3. Ele é uma brasa inflamada que purifica e limpa os corações, tornando o homem em Deus.

Deuses das religiões pagãs que estavam em seus tronos, governando e julgando as nações, junto com o campeão divino da filosofia que mora nos pensamentos humanitários, já caíram com Jesus Cristo. Deus verdadeiro manifestou-se como Deus do amor, amor que busca seu protoplasma amado e suspira por ele, amor que cria relação do homem com seu Deus, amor que elimina a distância entre Céu e terra, entre o corpo e alma, entre a matéria e o espírito, entre Deus e o homem.

O homem não é mais, apenas um ser criado por acidente, nem liderado por destinos, nem uma criatura social, cuja referência é a lei e o direito, mas é o nascido do amor divino. A natureza humana foi enxertada por elementos divinos e não é mais só pó e barro. O homem vive na terra com responsabilidade de amar e não de dominar. Seu poder é servir, não consumir. A vida do ser humano tornou-se um milagre, ou seja, Deus fez de pó um Deus a sua imagem e semelhança.

Antigamente, a crime era matar. Após a revolução de Jesus, o desperdício do amor é crime, o ódio é crime, a raiva é crime, a palavra injuriosa e feridor é crime. O adultério não é uma ação corporal, mas a tendência a cobiçar em coração. A dádiva e o dom não se limitam em um valor, mas quem pede a capa, dê-lhe a túnica. A religiosidade superficial e farisaica é rejeitada, e exigida a purificação interna, a qual é filha da vontade divina.

Nesta revolução, a humanidade cresce-se servindo uns aos outros. As obras do amor proíbem a separação entre a religião teórica e a vida prática. Elas unem a face de Deus com a do próximo, fazem a adoração a Deus realizar-se na vida do próximo, traduzindo o sacrifício a Deus em atos da misericórdia. Sendo assim, o altar para o cristão é a vida dos necessitados, onde ele oferece seus sacrifícios a Deus.


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